segunda-feira, junho 10, 2013

Por mais que arrume as
gavetas, caixas, cartas,
os bilhetes, poemas
o passado
há sempre o caos, o pó, aquilo que não encaixa
fica o que sobra, o que se sente.

Volto a comprimir os bilhetes, o passado
poemas
em gavetas, caixas, cartas
tudo muito desorganizado e alinhado
e guardo, para não me esquecer, mas 
sem arrumar.  

Sem comentários: