Por mais que arrume as
gavetas, caixas, cartas,
os bilhetes, poemas
o passado
há sempre o caos, o pó, aquilo que não encaixa
fica o que sobra, o que se sente.
Volto a comprimir os bilhetes, o passado
poemas
em gavetas, caixas, cartas
tudo muito desorganizado e alinhado
e guardo, para não me esquecer, mas
sem arrumar.
Sem comentários:
Enviar um comentário