Para uma amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo da algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra,quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, Viagem através duma Nebulosa, 1960
2 comentários:
quero q saibas q p uma amiga cm tu tenho sempre mas sempre um relogio da marca desses do ramos rosa. tabaco não tenho mas um abraço amigo nestes 2 braços com pulsos feios há sempre lugar para ti e para o teu sorriso.
para a futura setora joana um beijao q vai daqui até à china. amanhã pula por mim e grita bem alto qd o tiago gritar:
TENHO FOME DEMAIS!
É impossível ficar indiferente à ternura das tuas mensagens! Vou gritar bem alto amiga, não te preocupes :-D Um beijo* já com muitas muitas saudades e um sorriso nos lábios
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