quarta-feira, novembro 30, 2005

Epidauro 62

Oiço a voz subir os últimos degraus
Oiço a palavra alada impessoal
Que reconheço por não ser já minha

Sophia de Mello Breyner Andresen

2 comentários:

fee disse...

As palavras deixam de ser nossas, quando as proferimos, para serem do mundo! Realmente é bem verdade, mas é através das palavras que dizemos e que escrevemos que vamos conhecendo os outros e que os outros nos vão conhecendo! Quando não há acções visíveis (como na nossa amizade actual) a palavra é muito mais doce e mais profunda, porque interpretamos a palavras atrávés da saudade:)! um bejinho muito grande***

polly_maggoo disse...

sempre sabia a voz de sophia, quem disse que as coisas curtas nao podem ser bonitas? :) gosto de te ler parece q trazes sempre a tua voz na voz de outros.beijao amiga.